Tendenciosidade jornalística

Cheia em Porto Velho
Cheia histórica em Porto Velho – Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Foto do G1.

Ontem, aqui em Porto Velho, Rondônia, visitei alguns pontos turísticos da cidade. Como sabemos, a capital rondoniense sofreu com as cheias do Rio Madeira. Enquanto visitava e fotografava a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, uma repórter da Globo (G1) local – Suzi Rocha – me entrevistou:

http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2014/05/visitantes-da-madeira-mamore-alagada-pela-cheia-em-ro-cobram-limpeza.html

Porém, é incrível como colocam palavras em nossas bocas. Eu não disse nada a respeito de garis. Mas falei da sujeira da cidade, como um todo, e do descaso dos governantes com a limpeza pública. Além do mais, a primeira frase que citaram como minha também foi rearranjada (editada). Mencionei a hidrelétrica que estão construindo à beira do Rio Madeira que, conforme conversado com outros turistas em um barco, pode ter contribuído para a grande cheia. E ela não escreveu nada sobre isso!

E a repórter, que falou sobre a postura “Cala Boca” do governo Dilma Rousseff em relação à hidrelétrica, cuja fala concordei e corroborei ao longo da nossa rica discussão, nada redigiu em sua reportagem.

Aliás, como pesquisador, que grava e transcreve as entrevistas dos entrevistados (a referida repórter não fez isso), tenho a ética e o respeito de nada acrescentar às falas dos mesmos.

Como são tendenciosas e mal redigidas entrevistas como essas!!!

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