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Homofobia e outras violências são temas de leitura dramatizada do texto teatral ‘Fegues’ que estreia no próximo final de semana

O público poderá acompanhar no próximo final de semana (dias 4 e 5 de junho), um pouco das histórias das personagens Nêgo, Diamond, Flávio, Caio Fernando, Belx e Renato, presentes no texto teatral “Fegues”, de autoria do professor universitário Luciano Oliveira.  O evento será transmitido ao vivo, a partir das 19h30, via Youtube, com  exibição dos vídeos gravados da leitura dramatizada: https://bit.ly/3wTX8vf.  O evento é voltado para interessados (as) nas temáticas LGBTQIAP+, tem classificação indicativa para maiores de 16 anos e contará com interpretação/tradução em LIBRAS.

O projeto foi contemplado no Edital nº 34/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª Edição Mary Cyanne – Prêmio de Produção Artístico-Cultural para Transmissões ao Vivo/Gravadas – Eixo II, Categoria B, da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (SEJUCEL) do Governo de Estado de Rondônia (Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc).

Segundo o proponente do projeto, Luciano Oliveira, a leitura dramatizada será dividida em dois episódios, a serem exibidos no sábado (04) e domingo (05). “Ao final de cada  dia de exibição, teremos um bate-papo, também ao vivo, com os artistas envolvidos no projeto (atores, encenador, direção musical, produção, etc.) para  que relatem o processo criativo da dramatização, bem como as temáticas abordadas no texto teatral”, informa.

Luciano Oliveira destaca que a leitura de ‘Fegues’ pretende contribuir para a discussão e exposição das diversas violências que os LGBTQIAP+ são acometidos. “Incentivando as pessoas a denunciarem a homofobia corporativa e social; o racismo e o preconceito em relação aos transgêneros e, principalmente, aos homossexuais deficientes, afeminados, doentes crônicos e migrantes”, reforça.

Sobre o texto teatral ‘Fegues’

O texto teatral “Fegues”, cuja expressão é um aportuguesamento da palavra inglesa fags (bichas),  foi lançado em maio de 2021 e pode ser conferido na íntegra no link: https://lucianodiretor.com/2021/04/16/fegues/. A dramaturgia, elaborada pelo professor do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Luciano Oliveira, celebra, de forma cômica e dramática, a partir de referências do real e de depoimentos autobiográficos de seis atores de Porto Velho, as vidas das “fegues”, marcadas por episódios de homofobia e outras violências cotidianas. “Para a leitura dramatizada que apresentaremos no próximo final de semana, realizamos adaptações no texto original. Cenas foram testadas no palco durante o mês de fevereiro e registradas em vídeo. O resultado é um híbrido de teatro e audiovisual, linguagem que ganhou destaque durante o período pandêmico”, adianta o artista.

Ficha Técnica

Encenação e dramaturgia: Luciano Oliveira

Direção musical: Jussara Trindade

Direção e edição de vídeo: Luís Gustavo Aldunate

Assistência de encenação: Kelly Cruz

Produção: Stephanie Matos

Assistência de produção: Rafa Correia

Coordenação de plataforma virtual: Maycon Moura

Publicitário: Luís Gustavo Aldunate

Assessoria de comunicação: Dennis Weber

Iluminação: Edmar Leite

Filmagem: Luís Gustavo Aldunate, Kelly Cruz e Rafa Correia

Intérpretes de Libras: Jamilly Martins e Emanuel Vítor Araújo

Bolsistas PIBEC: Alexia Mille, Jonathan Ignácio e Rafa Correia

Elenco: Ádamo Teixeira, A Black Z, Dennis Weber, Luís Gustavo Aldunate, Luciano Oliveira e Rafa Correia.

SERVIÇO

Evento – Leituras Dramatizadas do texto teatral “Fegues”, do artista Luciano Oliveira

Classificação indicativa – Para maiores de 16 anos

Datas – Dias 04 e 05 de junho de 2022, às 19h30 (horário de Rondônia)

Local  On-line, no canal do Youtube do artista: https://www.youtube.com/channel/UCuLeXTEGqJ8MYXZxfQnEG1w     

Quanto? – Gratuito

Novo livro de Luciano Oliveira

Meu terceiro livro, em formato de e-book, acabou de sair do “forno” da Editora Scienza e está disponível, gratuitamente, para download.

O e-book está disponível para download, gratuitamente, por um período de dois anos, tanto neste site quanto no site da Editora Scienza (https://editorascienza.com.br/ebook/lucianodeoliveira.pdf).

Nesse livro eletrônico analiso o lugar dos objetos cênicos em três processos criativos e espetáculos teatrais do encenador mineiro Eid Ribeiro junto ao Grupo de Teatro Armatrux. A saber: De Banda pra Lua, No Pirex e Thácht. Esse profissional, tanto no aspecto da criação quanto no de formação de novos artistas, contribuiu e ainda contribui, sobremaneira, para a cena teatral não só de Belo Horizonte, mas também de todo o Estado de Minas Gerais. Chama-nos especial atenção a força cênica, a poética, a estética teatral e a competência desse artista no que concerne à encenação de espetáculos, principalmente no que se refere ao uso consciente de objetos cênicos em seus trabalhos. No decurso da criação − assim como durante a encenação de De Banda pra Lua, No Pirex e Thácht, os objetos cênicos foram essenciais para a poética de Eid Ribeiro. Sem eles, e na ausência das consequentes relações entre atores e objetos de cena, os espetáculos estudados tomariam outro caminho estético ou até mesmo não existiriam. Metodologicamente, para levantamento bibliográfico e de dados a respeito do encenador e das encenações relacionadas, foram realizadas pesquisas de campo em bibliotecas públicas (estaduais e municipais), em centros culturais e em universidades e centros de formação técnica da capital mineira, e também na sede do Grupo de Teatro Armatrux, local de montagem da tríade de espetáculos supracitados. Entrevistas, grupos focais e pesquisas participantes também foram empreendidas, tanto na sede desse  grupo quanto em teatros belorizontinos, nos quais ocorreram apresentações dos espetáculos estudados. Em termos conceituais, no primeiro capítulo, trago um conceito ampliado de objeto cênico, dividindo-o em quatorze categorias. Ainda nesse capítulo inicial, opero com os conceitos de poética, utilizando, para tanto, dentre vários pensadores do teatro, o filósofo teatral Jorge Dubatti; de estética, a partir de obra do filósofo Luigi Pareyson; e de “repertório sonoro da cena teatral”, encontrado na dissertação da pesquisadora Morgana Fernandes Martins. No segundo capítulo, “causos” de infância narrados por Eid Ribeiro, nos quais identificamos traços da sua mineiridade, são fundamentais para a compreensão dos processos criativos do espetáculo De Banda pra Lua. Já no terceiro, a partir da análise do espetáculo No Pirex, traço a diferença entre Teatro de Objetos e Teatro com Objetos, principalmente por meio de um artigo da diretora teatral Sandra Vargas; abordo o termo Teatro Físico, conforme reflexões da pesquisadora Lúcia Romano; e a expressão grotesco, usando escritos da estudiosa Béatrice Picon-Vallin. Por último, no quarto capítulo, em que o espetáculo Thácht é examinado, a análise do conceito teatralidade faz-se necessária. Para isso, parto de obra livresca dos pesquisadores Eugênio Barba e Nicola Savarese.

O projeto “Republicação do livro impresso ‘Eid Ribeiro e o Armatrux em Processo: o objeto flutuante entre a poética e a estética teatral’, de Luciano Flávio de Oliveira, para o formato de e-book” foi contemplado no EDITAL Nº 31/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª EDIÇÃO MARECHAL RONDON – PRÊMIO DE PRODUÇÃO LITERÁRIA, FONOGRÁFICA E DIGITAL PARA DIFUSÃO DE EXPRESSÕES CULTURAIS – Eixo I – Publicação de Livros e Revistas Culturais – CATEGORIA – F [Republicação de obras impressas para plataformas DIGITAIS e/ou Streaming (Inéditos ou não)] da Lei Federal 14.017/2020 (LEI ALDIR BLANC – 2ª edição) – Governo do Estado de Rondônia/Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – SEJUCEL/Fundo Estadual de Desenvolvimento da Cultura – FEDEC/RO – Porto Velho, 2021.

DIAGRAMAÇÃO do e-book: Gustavo Kaimotti – Editora Scienza

Arte/divulgação: Luís Gustavo Aldunate

Texto teatral foi escrito pelo professor da Unir, Luciano Oliveira

Membros da Trupe dos Conspiradores e bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Extensão e Cultura (PIBEC) da Universidade Federal de Rondônia, ligados ao Curso de Licenciatura em Teatro dessa universidade, reuniram-se virtualmente na quinta-feira (06/01/2022), das 18h às 19h30, no Google Meet, para começarem a produção do projeto Leituras Dramatizadas do Texto Teatral Fegues, aprovado no Edital  Nº 34/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª EDIÇÃO MARY CYANNE [EIXO – II – Apresentações Artísticas (ao vivo/gravadas) – Categoria B], da Lei Aldir Blanc do Estado de Rondônia.

O projeto consiste na exibição de duas leituras dramatizadas do texto teatral contemporâneo “Fegues”, escrito pelo professor Luciano Oliveira, nos dias 02 e 03 de abril de 2022. O evento será transmitido ao vivo via plataforma digital (Youtube), com duas noites de exibição do vídeo da leitura encenada, ou dramatizada, dessa obra. “Ao final de cada dia de exibição, teremos um bate-papo, também ao vivo, que contará com tradução em LIBRAS e audiodescrição, com os artistas envolvidos no projeto [atores, encenador, direção musical, produção, etc.], para que relatem o processo criativo da dramatização, bem como as temáticas abordadas no texto teatral”, detalha Stephanie Matos, produtora do projeto.  

O projeto tem como objetivos específicos: promover debate sobre sexualidade e gênero; alertar o público-alvo (maiores de 16 anos) sobre as complexidades da homofobia e sobre os preconceitos em relação à diversidade sexual;  denunciar, por meio do evento, a homofobia corporativa e social, o racismo e o preconceito contra homossexuais deficientes, afeminados, doentes crônicos e migrantes; divulgar para a sociedade que existe felicidade, amor, inteligência, competência, respeito e fortes laços familiares no mundo homossexual e que ser “fegue” não é nenhum demérito para o homem, tampouco uma aberração demoníaca. 

FICHA TÉCNICA DOS INTEGRANTES: 

Encenação e dramaturgia: Luciano Oliveira 

Produção e coordenação de plataforma virtual: Stephanie Matos 

Publicitário: Luís Gustavo Aldunate 

Assessoria de comunicação: Dennis Weberton Vendruscolo Gonçalves 

Direção musical: Jussara Trindade 

Edição de vídeo e filmagem: Luís Gustavo Aldunate 

Elenco: Ádamo Teixeira, A Black Z, Dennis Weber, Luís Gustavo Aldunate, Luciano Oliveira e Rafa Correia. 

Bolsistas PIBEC: Alexia Mille, Jonathan Ignácio e Rafa Correia.

Acadêmico de Teatro da Unir apresenta performance sobre vivência travesti nesta segunda-feira (20/12)

“Corpos do Prazer” é desenvolvida pelo acadêmico Ádamo Teixeira , que em cena apresenta a persona Amitaff, travesti cearense que sobrevive em Porto Velho e denuncia a invisibilidade e a violência sofridas diariamente

Com o objetivo de denunciar aos espectadores e às autoridades as agressões e cerceamentos que as travestis sofrem no seu cotidiano e divulgar os índices sociais excludentes que essas cidadãs são submetidas ao longo de suas vidas, o acadêmico da Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia, Ádamo Teixeira, realiza na noite desta segunda-feira (20), mostra do processo criativo da performance “Corpos do Prazer”.

 No encontro marcado para às 19h (horário de Rondônia), em plataforma digital, o artista traz à cena a persona Amitaff, uma travesti cearense que sobrevive em Porto Velho (RO), denunciando a invisibilidade, a violência, a transfobia e o moralismo tão em voga no Brasil atual. A apresentação é gratuita, tem classificação indicativa de 16 anos e contará com tradução em LIBRAS.

A mostra será apresentada na plataforma Google Meet com a participação máxima de 100 pessoas. Os interessados em assistir deverão entrar em contato com o artista, por meio dos e-mails: adamo_blek@hotmail.com e luciano.oliveira@unir.br.  Após a performance  os espectadores serão convidados a participar de um bate-papo com o ator Ádamo Teixeira e também com o orientador e diretor da performance, professor do Departamento de Artes da Unir (DArtes), Luciano Oliveira.

Oprojeto foi contemplado no Edital de Chamada Pública para Premiação ao Setor Cultural –  nº 008/2021 Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, Art. 2º Inciso III – da Fundação Cultural do Município de Porto Velho – Categoria A) Apresentação de Performance Artística ou Musical: conteúdo de caráter performático. A performance “Corpos do Prazer” está em desenvolvimento enquanto Trabalho de Conclusão de Curso (TCC I e TCC II) da Licenciatura em Teatro cursada por Ádamo, a ser concluído em março de 2022. 

A pesquisa artística no universo LGBTQIA+ começou em 2018 e seguiu sendo aperfeiçoada em várias disciplinas do curso e também através de participações em eventos artísticos. Enquanto objeto educacional, o trabalho visa contribuir para a formação de público em Porto Velho e região, assim como para a criação de indivíduos mais conscientes e sensíveis às causas e direitos das minorias, em especial dos LGBTQIA+.

“Além de alertar e denunciar aos espectadores as violências diversas, inclusive assassinatos, que as travestis sofrem no seu dia-a-dia, é importante mostrar ao público que as travestis são seres humanos e que, enquanto cidadãs, merecem respeito e acesso a todos os bens sociais garantidos pela Constituição Federal brasileira de 1988, bem como pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) de 1948”, reforça Ádamo.

Sinopse

“Corpos do Prazer” é uma performance-denúncia, que está em processo de criação, e de mobilização social. Trata-se de mais um meio a partir do qual as travestis de Porto Velho − silenciadas pelo sistema machista, homofóbico e patriarcal, bem como pela falta de políticas públicas efetivas em âmbito federal, estadual e municipal − podem ter voz para gritar contra a invisibilidade frente à sociedade e contra as violências que sofrem.

Serviço

Evento – Mostra do processo criativo da performance “Corpos do Prazer”, do acadêmico da Licenciatura em Teatro da UNIR, Ádamo Teixeira

Classificação indicativa – Para maiores de 16 anos

Datas – Dia 20 de novembro de 2021, às 19h (horário de Rondônia)

Local  – On-line, na plataforma Google Meet

Quanto? – Gratuito, mediante contato prévio com o artista


Texto e assessoria de imprensa: Dennis Weber

Arte: Luís Gustavo Aldunate

Performance teatral “Corpos do Prazer” será apresentada no próximo domingo (19/12)

Processo criativo é desenvolvido pelo acadêmico da Licenciatura em Teatro da Unir, Ádamo Teixeira e traz para a cena a persona Amitaff, travesti cearense que sobrevive em Porto Velho

Quero te contar alguns segredos! Você aceita uma sessão exclusiva comigo?”, convida a travesti Amitaff, persona criada pelo acadêmico da Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Ádamo Teixeira, que entra em cena no próximo domingo (19/12), às 19h (horário de Rondônia), para uma curta temporada de mostras do processo criativo da performance “Corpos do Prazer”. Serão dois encontros (outra apresentação acontecerá na segunda-feira – 20/12, às 19h), em plataforma digital, totalmente gratuitos,  com tradução em LIBRAS e classificação indicativa de 16 anos.

Para acessar as sessões (limitadas a 100 participantes), os interessados deverão entrar em contato com o artista, através dos e-mails: adamo_blek@hotmail.com e luciano.oliveira@unir.br. Após cada apresentação, os espectadores serão convidados a rodas de conversa. “Esses momentos de diálogos serão muito importantes para o trabalho que ainda está em processo de desenvolvimento. Portanto, depoimentos e sugestões da plateia serão bem-vindos”, informa o orientador e diretor da performance, professor do Departamento de Artes da Unir (DArtes), Luciano Oliveira.

                O projeto foi contemplado no Edital de Chamada Pública para Premiação ao Setor Cultural –  nº 008/2021 Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, Art. 2º Inciso III – da Fundação Cultural do Município de Porto Velho – Categoria A) Apresentação de Performance Artística ou Musical: conteúdo de caráter performático. “Vejo como fundamental esta premiação, uma vez que possibilita o financiamento de parte do trabalho, que até o presente momento não conta com nenhum apoio financeiro. Além disso, é urgente para a classe artística, pois gera renda emergencial, em tempos de pandemia da Covid-19, para os artistas e técnicos do município”, pontua Ádamo. 

Quem é Amitaff?

  Amitaff, travesti cearense que sobrevive em Porto Velho (RO), é figura central da performance “Corpos do Prazer”, que está em processo de desenvolvimento enquanto Trabalho de Conclusão de Curso do ator Ádamo Teixeira. “Minha pesquisa no universo LGBTQIA+ começou em 2018 e seguiu sendo aperfeiçoada em várias disciplinas da Licenciatura em Teatro e também por meio de participações em eventos artísticos. Já o nome Amitaff, surgiu durante a disciplina Fundamentos da Direção Teatral, no segundo semestre letivo de 2019, e faz referência ao nome de uma familiar”, relembra o acadêmico.

Ádamo relata que, a partir das ações da persona, é possível descortinar o sistema machista, transfóbico e patriarcal, que silencia travestis, obrigadas a se ocultarem nas margens da sociedade moralista. “Esta obra, que está em desenvolvimento, é uma performance-denúncia, e considero que seja mais um meio a partir do qual as travestis de Porto Velho podem ter voz para gritar contra a invisibilidade e contra as violências que sofrem diariamente”, aponta.

Serviço

Evento – Mostra do processo criativo da performance “Corpos do Prazer”, do acadêmico da Licenciatura em Teatro da UNIR, Ádamo Teixeira

Classificação indicativa – Para maiores de 16 anos

Datas – Dias 19 e 20 de novembro de 2021, às 19h (horário de Rondônia)

Local  – On-line, na plataforma Google Meet

Quanto? – Gratuito, mediante contato prévio com o artista

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Texto e Assessoria de Imprensa: Dennis Weber

Performance de acadêmico de Teatro da Unir terá transmissões ao vivo nos dias 19 e 20 de dezembro

Processo criativo “Corpos do Prazer” é desenvolvido por Ádamo Teixeira e foi contemplado no Edital  de Chamada Pública para Premiação ao Setor Cultural –  nº 008/2021 Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, Art. 2º Inciso III – da Fundação Cultural do Município de Porto Velho

Arte: Luís Gustavo Aldunate.

Os dias 19 e 20 de dezembro de 2021 serão de muita emoção para o acadêmico do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Ádamo Teixeira. Ele apresentará, de forma remota e ao vivo, via Google Meet, às 19h, uma mostra do processo criativo da performance“Corpos do Prazer”, que está em desenvolvimento enquanto Trabalho de Conclusão de Curso (TCC I e TCC II), sob orientação e direção do professor Luciano Oliveira.

A atração é gratuita e voltada para maiores de 16 anos, com público limitado a 100 participantes, previamente selecionados mediante contato com o artista, por meio dos e-mails: adamo_blek@hotmail.com e luciano.oliveira@unir.br. Serão duas apresentações seguidas de bate-papos, todas contando com tradução em LIBRAS.

O projeto foi contemplado no Edital  de Chamada Pública para Premiação ao Setor Cultural –  nº 008/2021 Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, Art. 2º Inciso III – da Fundação Cultural do Município de Porto Velho – Categoria A) Apresentação de Performance Artística ou Musical:  conteúdo de caráter performático.

Ádamo Teixeira explica queCorpos do Prazer” é uma performance-denúncia e de mobilização social, que está em processo de criação. “Trata-se de mais um meio a partir do  qual as travestis de Porto Velho, que são silenciadas pelo sistema machista,  homofóbico e patriarcal, bem como pela falta de políticas públicas efetivas em âmbito federal, estadual e municipal, podem ter voz para gritar contra a invisibilidade frente à sociedade e contra as violências que sofrem”, detalha o artista, que em cena dá vida à Amitaff, uma travesti cearense que vive em Porto Velho.

Percursos criativos

Para chegar à figura Amitaff, Ádamo percorreu um longo caminho criativo. Conforme o acadêmico, a pesquisa focada no universo LGBTQIAP+ começou a surgir no segundo semestre letivo de 2018, dentro do Curso de Licenciatura em Teatro da  Universidade Federal de Rondônia (UNIR), na disciplina Improvisação I, ministrada pelo professor Dr. Luciano Oliveira. “Nessa eu tive o meu primeiro contato com uma personagem travesti, que figurava uma profissional do  sexo numa cena improvisada a partir do texto “Entre Quatro Paredes”, de Jean-Paul Sartre. Nos anos seguintes, entre 2019 e 2021, esse trabalho foi sendo aprofundado em Interpretação I, Improvisação II, Linguagem da Encenação Teatral e Fundamentos da Direção Teatral, disciplinas ministradas pelo referido professor Luciano Oliveira, bem como em Performance, ministrada pelo professor Dr. Luiz Lerro”, recorda.

Segundo Ádamo, as participações em eventos como “19Distâncias” (maio de 2020), “III Mostra de Encenações do DArtes/Unir” (março de 2021) e “Residência Artística FESTINAÇU” (março de 2021) foram essenciais para o desenvolvimento da performance. “A partir da personagem que comecei a desenvolver em Entre Quatro Paredes, e que foi se transformando ao longo do tempo nesses eventos em que me apresentei, estou desenvolvendo o projeto de pesquisa Corpos do Prazer, que será defendido em março de 2022, enquanto montagem performática dentro de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II). E é o processo criativo dessa pesquisa  que será levado ao público, de modo virtual”, acrescenta.

Texto e assessoria de imprensa: Dennis Weber

Serviço

Evento – Mostra do processo criativo da performance “Corpos do Prazer”, do acadêmico da Licenciatura em Teatro da UNIR, Ádamo Teixeira

Classificação indicativa – Para maiores de 16 anos

Datas – Dias 19 e 20 de novembro de 2021, às 19h (horário de Rondônia)

Local  – On-line, na plataforma Google Meet

Quanto? – Gratuito, mediante contato prévio com o artista

FICHA TÉCNICA:

Performer, figurino, maquiagem, cenografia e iluminação: Ádamo Teixeira

Direção/orientação, técnica e produção: Luciano Oliveira

Publicitário: Luís Gustavo Aldunate

Assessoria de imprensa: Dennis Weber

Intérpretes de Libras: Jamilly Martins e Emanuel Vítor

As teias de uma estética dos restos em Rondônia

Notas sobre quatro vídeo-performances de Amanara Brandão:

1- Seu lixo vídeo-performance (https://youtu.be/j5JNwadPW_M): excelente trabalho, com trilha sonora potente e edição poderosa e precisa. Trata-se de um novo produto artístico da web-performer Amanara Brandão, produzido na era pandêmica, de característica tecnovivial, citando o filósofo teatral argentino Jorge Dubatti; criado a partir de um produto artístico vivial, ou seja, desde uma experiência performativa realizada no presente, num mesmo espaço físico, em que ocorre o encontro de corpos, parafraseando esse filósofo, entre espectadores e performer;

2- Vídeo-performance 1 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/4uDYWEKB0mQ):  Primeiro trabalho da trilogia “Uma estética dos restos”, é uma obra forte, tocante, profunda e vertical. As escolhas poéticas e estéticas feitas tanto pela performer quanto pelo editor do vídeo, assim como pelo compositor da trilha sonora desse trabalho foram extremamente precisas. O ritmo do vídeo é alucinante! Conclusão: um trabalho digno dos mais importantes festivais e mostras internacionais, seja da área do audiovisual seja da área da performance;

3- Vídeo-performance 2 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/-Nk_jqwc6CU):  vídeo-trabalho com climas e atmosferas místicas, que reflete a transcendência da natureza em relação ao “Homo sapiens”, que, pela destruição causada, regrediu ao “Homo erectus” e, consequentemente, ao “Homo habilis”. Ao centro da narrativa performativa e audiovisual, mas em status inferior às árvores, à terra e ao rio, uma imponente mulher – que não nasceu da costela de Adão! -, performando com resíduos plásticos, em busca de arejar, com ar puro, os seus alvéolos pulmonares;

4- Vídeo-performance 3 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/qtG8rdbsV7U): uma mulher negra e imponente, de cabelos avermelhados, trajando um figurino de onça – que tem manchas pretas, brancas e marrons claras -, dependura num varal, de forma cotidiana e relaxada, uma grande sequência de sacolas plásticas: brancas, cinzas e azuis; que são presas por grampos de madeira marrons. Também se despoja de algumas peças do seu traje cênico-performativo, que são percebidas nas duas vídeo-performances anteriores: capa de chuva plástica transparente, óculos pretos de natação de silicone, um par de meias de tecidos brancos e pretos e um par de botas de borracha pretas com solados emborrachados amarelos. Em seguida, sentada, concentrada e impassível, desata os nós da sua teia/rede constituída de plásticos reutilizados multicoloridos. Aquela, com a qual tentava “pescar os botos do Rio Madeira”. Nós, web-espectadores, sob efeitos alucinógenos produzidos por mais uma trilha sonora de João Belfort, observamos essa ação, que os desantenados podem acreditar se tratar de mais uma banalidade comunista, que nos instiga a pensar sobre o destino que continuamos a dar ao nosso lixo. Este, de forma singela e assustadora, cria o fundo e a forma de uma estética dos restos. Como que numa instalação caseira, realizada fora dos centros museológicos sagrados e consagrados, ou das obras artísticas feitas de sucatas e sobras dos brasileiros Vik Muniz e Arthur Bispo do Rosário. Lembro-me, com o que me resta de memória, de algo que li, ou assisti em algum lugar, não sei quando nem onde, de algo do tipo … Enunciado sobre jogar longe: “Não existe fora do planeta Terra”!

Oficina Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos

Entre os dias 10 e 12 de maio de 2021 ministrei, no Google Meet, entre 14:00 e 18:00 h, a Oficina Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos.

Tal oficina foi uma contrapartida do projeto Criação, publicação e lançamento do texto teatral “Fegues”, aprovado no Edital nº 83/2020/SEJUCEL-CODEC – 1° EDIÇÃO ALEJANDRO BEDOTTI DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DE FOMENTO À CULTURA PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE EXPRESSÕES CULTURAIS (oriundo da Lei Federal 14.017/2020 – mais popularmente conhecida como Lei Aldir Blanc) da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (SEJUCEL) do Estado de Rondônia.

Em suma, esse projeto tratou da criação e publicação do texto teatral inédito “Fegues”, com dramaturgia minha. De caráter autobiográfico e inspirado nas vidas de mais 5 homens gays de Porto Velho, o texto “Fegues” (aportuguesamento da palavra inglesa fags, que pode ser traduzido como bichas), seguiu linha dramatúrgica que o pesquisador e professor Daniel Furtado, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), chama de “dramaturgias do real e depoimento autobiográfico: compartilhamento do eu”. A trama se passa em Porto Velho (RO), no presente ano de 2021, e traz, em síntese, texto-denúncia sobre homofobia, racismo e violências diversas contra homossexuais, bem como narrativas sobre complexidades amorosas homoafetivas.

Participaram da oficina alunos (as) de diversos estados do Brasil: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Ao longo dos três dias de realização da atividade, discutimos o artigo “Dramaturgias do Real e Depoimentos Autobiográficos: compartilhamentos do eu”, do supracitado docente da UFPEL; debatemos os processos poéticos adotados por mim para a escrita do texto teatral Fegues – que fora lançado no dia 08/05/2021; e, por fim, trabalhamos com as sinopses, com a lista de personagens/figuras, com o argumento e com a estrutura de uma ou várias cenas da proposta textual de cada participante.

Ao todo, finalizamos a oficina com nove propostas textuais: 1- AU-LA: NARRATIVAS SOBRE USO DE DROGAS E CUIDADOS, de Fernando Monteiro, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul; 2- “SEM TÍTULO”, de João Seubert, de Porto Velho, Rondônia; 3- A NOSSA VERSÃO DO AMOR, de Karina Cristina, de Belém, Pará; 4- ELDORADO, de Ádamo Teixeira, de Porto Velho; 5- AS FANTÁSTICAS AVENTURA NO FOFAMIL, de Suelen de Alencar e Silva (Susuca), de Cuiabá, Mato Grosso; 6- “SEM TÍTULO”, de Dayanne Monte de Oliveira Gatti, de Cerejeiras, Rondônia; 7- CONTO E DESENCANTO, de Teo Nascimento, de Porto Velho; 8- VOCÊ QUER SER UMA PRINCESA?, de Mayara Camargo, de Rolim de Moura, Rondônia; e 9- “SEM TÍTULO”, de Sabrina Barbosa, de Porto Velho. Infelizmente, por motivos diversos, nem todos (as) os (as) que se inscreveram na oficina conseguiram chegar ao final. Porém, os (as) que participaram, pelo menos por um dia, contribuíram com suas criatividades para o sucesso do nosso trabalho.

Gostaria de deixar disponíveis, aqui neste site, os links públicos das gravações dos três dias de encontros virtuais realizados a partir do Google Meet:

1- Links do dia 10/05/21: https://drive.google.com/file/d/1-brfaCG71p303jEynluIJb31PCGIMDT-/view?usp=sharing e https://drive.google.com/file/d/1k47Ujg5qQ1HabnsLoStNnkCqlwH1shGM/view?usp=sharing

2- Link do dia 11/05/2021: https://drive.google.com/file/d/16JD3sToB_gUdxE5FOffGe6MLJRhVKIGS/view?usp=sharing

3- Link do dia 12/05/2021: https://drive.google.com/file/d/1KvzwreNLX6pi9VCbuU0leYbZg5HNA6MU/view?usp=sharing (observação: existem vários silêncios na gravação, pois, enquanto eu lia e corrigia as primeiras atividades, os (as) alunos redigiam a última parte das suas propostas textuais. Quando era convocado por alguém, eu ligava o microfone e o vídeo para realizar orientações).

Para finalizar, agradeço imensamente a todos (as) que se inscreveram e participaram da Oficina Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos. Foram três dias de encontros intensos e muito produtivos. Evoé!

Oficina de Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos – Inscrições reabertas

Reabertas as inscrições para os (as) interessados (as) em participarem, gratuitamente, da Oficina de Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos, com o prof. Dr. Luciano Oliveira, do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).


As inscrições podem ser feitas a partir do QR Code da imagem e/ou do link a seguir: https://docs.google.com/forms/d/1wzOIOyIesT-G-UVIYDaFVM-7W-EWfBU0jGPCymWGNFQ/edit

Projeto contemplado pelo Edital nº 83/2020/SEJUCEL-CODEC – 1° EDIÇÃO ALEJANDRO BEDOTTI DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DE FOMENTO À CULTURA PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE EXPRESSÕES CULTURAIS  (Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc).

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Arte: Luís Gustavo Aldunate

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