Corpos do Prazer ganha prêmio internacional

O vídeo-teatro performativo Corpos do Prazer, produção do Coletivo 2 x 2 – RO, recebeu o prêmio de Melhor Vídeo Teatro no Salão Internacional de Artes Presencial (https://vemsac.com/), ocorrido em dezembro de 2022, em Portugal.

Corpos do Prazer é uma obra artística resultante das investigações empreendidas por Ádamo Teixeira, egresso do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR, durante o seu Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação do professor Luciano Oliveira. Nesse trabalho, a travesti Amitaff propõe a lançar-se como artista ao mesmo tempo em que divulga um pacote promocional de fotos e vídeos eróticos. Acompanhada pelo seu produtor (e cliente), que filma e transmite “ao vivo” as imagens do evento, ela sente na pele as consequências da exclusão social, da transfobia e do machismo. O trabalho denuncia ainda a invisibilidade, a violência e o moralismo tão em voga no Brasil.

Estamos deveras contentes com a primeira premiação do Coletivo 2×2 – RO e com a primeira premiação internacional do ator Ádamo Teixeira e dos diretores Luciano Oliveira e Luís Gustavo Aldunate.

Dedicamos esse prêmio à todas as travestis de Porto Velho e de Rondônia que, nos seus cotidianos, enfrentam inúmeras violências e exclusões!

Corpos do Prazer pode ser assistido a partir deste link: https://www.youtube.com/watch?v=j83gbP_xock

Ficha Técnica:

Atuação, figurino, maquiagem, cenografia e iluminação: Ádamo Teixeira

Direção/orientação, técnica e produção: Luciano Oliveira

Publicitário, direção de vídeo e edição: Luís Gustavo Aldunate

Assessoria de imprensa: Dennis Weber

Elenco de apoio: Luciano Oliveira e Luís Gustavo Aldunate

Intérprete de Libras: Jamilly Martins

Corpos do Prazer será exibido em Portugal

O vídeo-teatro performativo Corpos do Prazer (https://www.youtube.com/watch?v=j83gbP_xock&list=PLJlPTUTgz-Y6T__wPBSiXQlM9muFFrBTC&index=6), produção do Coletivo 2 x 2 – RO (https://www.instagram.com/coletivo2x2rondonia/), do qual eu também faço parte, será exibido, em dezembro de 2022, no Salão Internacional de Artes Presencial (https://vemsac.com/) em Lisboa, Portugal.

“Corpos do Prazer” é uma obra artística resultante das investigações empreendidas pelo discente Ádamo Teixeira, do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR, durante o seu Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação do professor Luciano Oliveira. Nesse trabalho, a travesti Amitaff propõe a lançar-se como artista ao mesmo tempo em que divulga um pacote promocional de fotos e vídeos eróticos. Acompanhada pelo seu produtor (e cliente), que filma e transmite “ao vivo” as imagens do evento, ela sente na pele as consequências da exclusão social, da transfobia e do machismo. O trabalho denuncia ainda a invisibilidade, a violência e o moralismo.

Estamos muito felizes com a primeira exibição internacional do nosso trabalho!

Ficha Técnica:

Atuação, figurino, maquiagem, cenografia e iluminação: Ádamo Teixeira

Direção/orientação, técnica e produção: Luciano Oliveira

Publicitário, direção de vídeo e edição: Luís Gustavo Aldunate

Assessoria de imprensa: Dennis Weber

Elenco de apoio: Luciano Oliveira e Luís Gustavo Aldunate

Intérprete de Libras: Jamilly Martins

Mostra de Encenações do Departamento de Artes da Unir exibe nove trabalhos artísticos nesta sexta-feira (22)

Na próxima sexta-feira (22 de julho), às 19h, no Teatro Guaporé, em Porto Velho (RO), mais nove trabalhos artísticos desenvolvidos por acadêmicos e egresso do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia serão apresentados ao público. A programação integra a 4ª edição da Mostra de Encenações do Departamento de Artes da Unir (MEDU IV), que teve início no dia 15/07.

O evento é gratuito, com classificação indicativa para maiores de 16 anos, e contará com bate-papo com os acadêmicos/artistas após a exibição dos trabalhos. Os ingressos podem ser adquiridos com uma hora de antecedência no local do evento.

Serão apresentados os trabalhos artísticos ao vivo e gravados: Para aceitar a minha deficiência visual (Mayara Camargo); Aterro (Cláudio Zarco); Bacoxum (Dennis Weber, Luís Gustavo Aldunate e Sâmia Pandora); Com-pulsei (Evaristo Corrêa); Reflexo (Luís Gustavo Aldunate); Homo Consumericus (Cláudio Zarco); Rio Poluído (Sabrina Barbosa); Transform(ação) (Emerson Garcia Barros) e Corpos do Prazer (Ádamo Teixeira).

A Mostra

A Mostra de Encenações do DArtes/Unir é um projeto de extensão do Departamento de Artes da Universidade Federal de Rondônia, mais especificamente do Curso de Licenciatura em Teatro, com coordenação do professor Dr. Luciano Oliveira. Esta edição (4ª) integra o Evento Cultural Funcer – 2022, desenvolvido pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer).

Na Mostra são apresentados ao público os projetos de encenação e artísticos desenvolvidos pelos alunos das disciplinas Linguagem da Encenação Teatral e Fundamentos da Direção Teatral, ministradas por Luciano Oliveira. A programação da 4ª Mostra também conta com breves cenas, contação de história e vídeo-performances desenvolvidas nas disciplinas de Performance, Processos de Ensino em Teatro I, TCC II, Atuação com Objetos e Arte e Educação Ambiental.

“Na IV edição, as novidades são as apresentações no palco do Teatro Guaporé, seguidas das exibições de vídeos de forma presencial, como as que ocorrem num cinema. Assim, teremos um evento que promove o hibridismo de linguagens artísticas: teatro, contação de histórias e vídeos. Os vídeos, por exemplo, contemplam linguagens, estilos e gêneros diversos. Temos desde vídeos resultantes de experimentações teatrais presenciais, portanto antes da pandemia de COVID-19, que passaram por experimentações e adaptações virtuais durante a pandemia; vídeos com características performativas, os chamados vídeos-performances; e até mesmo um vídeo cujo gênero é intitulado como vídeo-teatro performativo, ou seja, um mix de teatro, performance e audiovisual”, explica Luciano.

Saiba mais sobre a Mostra acessando nosso perfil no Instagram, onde compartilhamos os perfis dos artistas, sinopses e outros detalhes do evento.

Sinopses dos trabalhos apresentados na sexta-feira (22/07)

PARA ACEITAR A MINHA DEFICIÊNCIA VISUAL

Atuação: Mayara Camargo

Colaboração: Roberto Ruiz

Sinopse: Em “Para Aceitar a Minha Deficiência Visual” a atriz  Mayara Camargo traz um pouco da sua fase de aceitação da deficiência visual, a negação de aprender o braille e demais adaptações para o cotidiano de uma pessoa cega. A cena é dividida em duas situações: a fase da não aceitação e o desabafo ao final da própria atriz sobre sua deficiência.

ATERRO

Equipe artística e técnica: Cláudio Zarco, Anthony Christian Fernandes, Dani Anjos, Vina Jaguatirica, Patrick de Araújo e Núcleo Curare

Sinopse: A ação “Aterro” apresenta o terreno em que o corpo é soterrado pelas instâncias disciplinares que o poder produz, induz, investe ao sujeito, que trabalha, arregaça as mangas e ara sua vida que não é util. É no cultivo que o corpo aterrado se encontra com sua adjetivação, aterrorizado. O embate brota. Neste processo de enterro e desterro do corpo, terras caídas florescem o pensar em busca de afetos aquíferos, ou ainda, como diria Ailton Krenak: “A Terra pode nos deixar para trás e seguir o seu caminho”.

BACOXUM

Criadores (a) e atuadores (a): Dennis Weberton Vendruscolo Gonçalves, Luís Gustavo Aldunate e Sâmia Pandora

Provocador: Luiz Lerro

Sinopse: Um deus e uma deusa, vindos de terras longínquas através das bocas-pensamentos de imigrantes, mas já acostumados com as transitoriedades e complexidades da terra Rondônia, se cruzam por entre praças e fontes abandonadas de Porto Velho, em um jogo de desejo e repulsa, de vida e morte.

COM-PULSEI

Concepção e realização: Evaristo Corrêa

Provocador: Luiz Lerro

Sinopse: A vídeo-performance “Com-pulsei” apresenta um corpo compulsando entre as paredes de um micro apartamento rodeado dos consumos mais comuns do nosso cotidiano, gerando aflições e desesperos ora silenciosos, ora estrondosos. Sensações ampliadas no contexto político e pandêmico do Brasil de 2018-2022.

REFLEXO

Equipe artística e técnica: Gabriela Aldunate e Luís Gustavo Aldunate

Sinopse: Um homem fica entre escolhas de duas caixas misteriosas e se depara com seu diário contendo lembranças e assuntos nunca resolvidos, o que o deixa perturbado. Reflexo foi filmado por meio do espelho e é um roteiro adaptado do original de Nery Rodrigues.

HOMO CONSUMERICUS

Equipe artística e técnica: Cláudio Zarco, Luiz Lerro, Éder Rodrigues, Teo Nascimento, Raíssa Dourado e Núcleo Curare.

Sinopse: Homo Consumericus é uma performance itinerante, inspirada no poema “Eu Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade. O Homem-anúncio, protótipo de todas as logomarcas do mercado se desloca pelos centros urbanos, interagindo com vitrines, com espaços comerciais e com o público transeunte. Esta interação promove reflexões sobre a identidade em meio à overdose e selvageria do sistema capital. A proposta é discutir a temática, partindo da instalação de uma poética crítica da arte corporal, passando pela ocupação do espaço público, por movimentos sociais e sua descaracterização da cidadania pela associação da mesma ao consumo. O estranhamento poético e crítico da imagem do Homo Consumericus, no espaço urbano, abre perguntas sobre as liberdades do ser humano sobre a natureza do consumo e do corpo, criando um argumento sobre como essas liberdades são moldadas por convenções estéticas e sociopolíticas.

RIO POLUÍDO

Equipe artística e técnica: Sabrina Barbosa, Tharlles Alef de Oliveira Araújo e Gilca Lobo

Sinopse: “Rio Poluído”, de Sabrina Barbosa, surgiu durante a disciplina “Atuação com Objetos”, ministrada pelo professor Luciano Oliveira. O vídeo mistura teatro com objetos e dança contemporânea. O trabalho é dividido em dois momentos, sendo que no segundo é usado um figurino que simboliza um rio fictício. Para tanto foram estudadas características do Rio Madeira. O trabalho pode ter várias leituras por parte do público e apresenta a poluição dos rios, tema transversal à Educação Ambiental. “Rio Poluído” busca retratar a dor e o sofrimento que a natureza enfrenta, bem como o seu pedido de socorro.

TRANSFORM(AÇÃO)

Equipe artística e técnica: Emerson Barros e João Mariano

Provocador: Luiz Lerro

Sinopse: A vídeo-performance coloca em cena um indivíduo com depressão e vergonha do seu próprio corpo. A frustração afeta a sua saúde mental, jogando-o em lugares obscuros e de desespero, amortizados por uma gula insaciável!

CORPOS DO PRAZER

Equipe artística e técnica: Ádamo Teixeira, Luciano Oliveira, Luís Gustavo Aldunate, Dennis Weber e Jamilly Martins

Sinopse: “Corpos do Prazer” é uma obra artística (vídeo-teatro performativo) resultante das investigações empreendidas pelo discente Ádamo Teixeira, do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR, durante o seu Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação do professor Luciano Oliveira. Nesse trabalho, a travesti Amitaff propõe a lançar-se como artista (cantora, atriz e performer) ao mesmo tempo em que divulga um pacote promocional de fotos e vídeos eróticos. Acompanhada pelo seu produtor (e cliente), que filma e transmite “ao vivo” as imagens do evento, ela sente na pele as consequências da exclusão social e do machismo. O trabalho denuncia ainda a invisibilidade, a violência, a transfobia e o moralismo tão em voga no Brasil atual.

Ficha Técnica do MEDU IV:

Coordenação e produção: Luciano Oliveira

Apresentação: Alexandre Falcão e Dennis Weber

Assessoria de Imprensa: Dennis Weber

Publicitário: Luís Gustavo Aldunate

Curadoria artística: Luciano Oliveira, Dennis Weber, Luís Gustavo Aldunate, Sabrina

Barbosa, Aléxia Mille e Jonathan Ignácio

Bolsistas PIBEC: Aléxia Mille, Jonathan Ignácio e Rafa Correia

SERVIÇO

Evento: 4ª Mostra de Encenações do Depatamento de Artes da UNIR

Data: 22/07/2022 (sexta-feira)

Local: Teatro Guaporé, Rua Tabajara, 148 – Olaria, Porto Velho – RO

Horário: 19h (Rondônia)

Classificação indicativa: 16 anos

Valor : Gratuito, mediante retirada de ingressos presencialmente nos dias de evento

Vídeo-teatro performativo “Corpos do Prazer” estreia no sábado (25/06)

Invisibilidade, transfobia, violência e moralismo são alguns dos temas que povoam a obra “Corpo do Prazer”, vídeo teatro-performativo do artista Ádamo Teixeira, que será lançado no próximo sábado (25 de junho), às 19h (horário de Rondônia), na plataforma virtual Sympla: https://www.sympla.com.br/corpos-do-prazer—defesa-de-tcc__1617988. A obra é parte integrante de Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura de Teatro da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e tem orientação do professor Luciano Oliveira.

Outra apresentação está programada para o domingo (26 de junho),  também às 19h (horário de Rondônia), pelo link: https://www.sympla.com.br/corpos-do-prazer__1617996. A atração é gratuita, com tradução em LIBRAS e classificação indicativa para maiores de 16 anos.

O projeto foi contemplado no Edital nº 34/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª Edição Mary Cyanne – Prêmio de Produção Artístico-Cultural para transmissções ao vivo ou gravadas – Eixo – II [Apresentações Artísticas (ao vivo/gravadas)] – CATEGORIA B –  Lives transmitidas ao vivo ou com apresentações gravadas e comentadas.

“Para retirar os ingressos é necessário acessar a plataforma Sympla, cadastrar um e-mail válido e ter acesso ao aplicativo Zoom, onde serão realizadas as atividades do projeto. Esperamos que todos possam assistir ‘Corpos do Prazer’ que cresceu muito desde sua última apresentação em dezembro de 2021”, destaca  Luciano Oliveira, orientador do trabalho e também responsável pela produção do evento. 

Programação

No sábado (25/06), a programação contará com a defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do artista Ádamo Teixeira, que está finalizando a Licenciatura em Teatro na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). A apresentação do vídeo-teatro performativo “Corpos do Prazer” será seguida de exposição do relatório final e parecer da banca examinadora, composta por: Prof. Dr. Luciano Flávio de Oliveira (orientador), Prof. Dr. Luiz Daniel Lerro (membro), Profa. Dra. Jussara Trindade Moreira (membra) e Prof. Dr. Alexandre Falcão de Araújo (membro suplente).

No domingo (26/06), o vídeo-teatro performativo “Corpos do Prazer” voltará a ser exibido, desta vez seguido por uma roda de conversa com ator e diretor da obra, mais a participação de Karen de Oliveira Diogo, representante da Rede Norte de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans vivendo e convivendo com HIV/Aids  (RNTTHP ) e  Comunidade Cidadã Livre (COMCIL).

Processo criativo

Ádamo Teixeira destaca que as pesquisas referentes à performance “Corpos do Prazer” começaram a surgir no segundo semestre letivo de 2018, com suas investigações sobre o universo LGBTQIA+, na disciplina Improvisação I, dentro da Licenciatura em Teatro. “Nela tive meu primeiro contato com uma  personagem travesti, que figurava como uma profissional do sexo numa cena improvisada a partir do texto ‘Entre Quatro Paredes’, de Jean Paul Sartre. Nos anos seguintes, entre 2019 e 2021, essa personagem/figura foi sendo aprofundada em Interpretação I, Improvisação  II, Linguagem da Encenação Teatral e Fundamentos da Direção Teatral, disciplinas ministradas pelo professor Dr. Luciano Oliveira,  bem como em Performance, ministrada pelo professor Dr. Luiz Lerro. Já o nome Amitaff, surgiu durante a disciplina Fundamentos da Direção Teatral, no segundo semestre letivo de 2019.”, relembra o artista.  

Sinopse

Corpos do Prazer é uma obra artística (vídeo-teatro performativo) resultante das investigações empreendidas pelo discente Ádamo Teixeira, do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR, durante o seu Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação do professor Luciano Oliveira. Nesse trabalho, a travesti Amitaff propõe lançar-se como artista (cantora, atriz  e performer) ao mesmo tempo em que divulga um pacote promocional de fotos e vídeos eróticos. Acompanhada pelo seu produtor (e cliente), que filma e transmite “ao vivo” as imagens do evento, ela sente na pele as consequências da exclusão social, da transfobia e do machismo. O trabalho denuncia ainda a invisibilidade, a violência e o moralismo tão em voga no Brasil atual.

Ficha Técnica

Atuação, figurino, maquiagem, cenografia e iluminação: Ádamo Teixeira

Direção/orientação, técnica e produção: Luciano Oliveira

Publicitário, direção de vídeo e edição: Luís Gustavo Aldunate

Assessoria de imprensa: Dennis Weber

Intérpretes de Libras: Jamilly Martins e Emanuel Vítor

Coordenação de plataforma: Stéphanie Matos

Serviço

Evento: Corpos do Prazer – Defesa de TCC de Ádamo Teixeira

Datas: 25/06/2022 (sábado) e 26/06/2022

Local: online, via Zoom/Sympla nos seguintes links: https://www.sympla.com.br/corpos-do-prazer—defesa-de-tcc__1617988 e https://www.sympla.com.br/corpos-do-prazer__1617996

Horário: 19h (Rondônia) – 20h (Brasília)

Classificação indicativa: 16 anos

Valor : Gratuito, mediante cadastro prévio na plataforma de eventos

Novo livro de Luciano Oliveira

Meu terceiro livro, em formato de e-book, acabou de sair do “forno” da Editora Scienza e está disponível, gratuitamente, para download:

O e-book está disponível para download, gratuitamente, por um período de dois anos, tanto neste site quanto no site da Editora Scienza (https://editorascienza.com.br/ebook/lucianodeoliveira.pdf).

Nesse livro eletrônico analiso o lugar dos objetos cênicos em três processos criativos e espetáculos teatrais do encenador mineiro Eid Ribeiro junto ao Grupo de Teatro Armatrux. A saber: De Banda pra Lua, No Pirex e Thácht. Esse profissional, tanto no aspecto da criação quanto no de formação de novos artistas, contribuiu e ainda contribui, sobremaneira, para a cena teatral não só de Belo Horizonte, mas também de todo o Estado de Minas Gerais. Chama-nos especial atenção a força cênica, a poética, a estética teatral e a competência desse artista no que concerne à encenação de espetáculos, principalmente no que se refere ao uso consciente de objetos cênicos em seus trabalhos. No decurso da criação − assim como durante a encenação de De Banda pra Lua, No Pirex e Thácht, os objetos cênicos foram essenciais para a poética de Eid Ribeiro. Sem eles, e na ausência das consequentes relações entre atores e objetos de cena, os espetáculos estudados tomariam outro caminho estético ou até mesmo não existiriam. Metodologicamente, para levantamento bibliográfico e de dados a respeito do encenador e das encenações relacionadas, foram realizadas pesquisas de campo em bibliotecas públicas (estaduais e municipais), em centros culturais e em universidades e centros de formação técnica da capital mineira, e também na sede do Grupo de Teatro Armatrux, local de montagem da tríade de espetáculos supracitados. Entrevistas, grupos focais e pesquisas participantes também foram empreendidas, tanto na sede desse  grupo quanto em teatros belorizontinos, nos quais ocorreram apresentações dos espetáculos estudados. Em termos conceituais, no primeiro capítulo, trago um conceito ampliado de objeto cênico, dividindo-o em quatorze categorias. Ainda nesse capítulo inicial, opero com os conceitos de poética, utilizando, para tanto, dentre vários pensadores do teatro, o filósofo teatral Jorge Dubatti; de estética, a partir de obra do filósofo Luigi Pareyson; e de “repertório sonoro da cena teatral”, encontrado na dissertação da pesquisadora Morgana Fernandes Martins. No segundo capítulo, “causos” de infância narrados por Eid Ribeiro, nos quais identificamos traços da sua mineiridade, são fundamentais para a compreensão dos processos criativos do espetáculo De Banda pra Lua. Já no terceiro, a partir da análise do espetáculo No Pirex, traço a diferença entre Teatro de Objetos e Teatro com Objetos, principalmente por meio de um artigo da diretora teatral Sandra Vargas; abordo o termo Teatro Físico, conforme reflexões da pesquisadora Lúcia Romano; e a expressão grotesco, usando escritos da estudiosa Béatrice Picon-Vallin. Por último, no quarto capítulo, em que o espetáculo Thácht é examinado, a análise do conceito teatralidade faz-se necessária. Para isso, parto de obra livresca dos pesquisadores Eugênio Barba e Nicola Savarese.

O projeto “Republicação do livro impresso ‘Eid Ribeiro e o Armatrux em Processo: o objeto flutuante entre a poética e a estética teatral’, de Luciano Flávio de Oliveira, para o formato de e-book” foi contemplado no EDITAL Nº 31/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª EDIÇÃO MARECHAL RONDON – PRÊMIO DE PRODUÇÃO LITERÁRIA, FONOGRÁFICA E DIGITAL PARA DIFUSÃO DE EXPRESSÕES CULTURAIS – Eixo I – Publicação de Livros e Revistas Culturais – CATEGORIA – F [Republicação de obras impressas para plataformas DIGITAIS e/ou Streaming (Inéditos ou não)] da Lei Federal 14.017/2020 (LEI ALDIR BLANC – 2ª edição) – Governo do Estado de Rondônia/Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – SEJUCEL/Fundo Estadual de Desenvolvimento da Cultura – FEDEC/RO – Porto Velho, 2021.

DIAGRAMAÇÃO do e-book: Gustavo Kaimotti – Editora Scienza

Arte/divulgação: Luís Gustavo Aldunate

As teias de uma estética dos restos em Rondônia

Notas sobre quatro vídeo-performances de Amanara Brandão:

1- Seu lixo vídeo-performance (https://youtu.be/j5JNwadPW_M): excelente trabalho, com trilha sonora potente e edição poderosa e precisa. Trata-se de um novo produto artístico da web-performer Amanara Brandão, produzido na era pandêmica, de característica tecnovivial, citando o filósofo teatral argentino Jorge Dubatti; criado a partir de um produto artístico vivial, ou seja, desde uma experiência performativa realizada no presente, num mesmo espaço físico, em que ocorre o encontro de corpos, parafraseando esse filósofo, entre espectadores e performer;

2- Vídeo-performance 1 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/4uDYWEKB0mQ):  Primeiro trabalho da trilogia “Uma estética dos restos”, é uma obra forte, tocante, profunda e vertical. As escolhas poéticas e estéticas feitas tanto pela performer quanto pelo editor do vídeo, assim como pelo compositor da trilha sonora desse trabalho foram extremamente precisas. O ritmo do vídeo é alucinante! Conclusão: um trabalho digno dos mais importantes festivais e mostras internacionais, seja da área do audiovisual seja da área da performance;

3- Vídeo-performance 2 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/-Nk_jqwc6CU):  vídeo-trabalho com climas e atmosferas místicas, que reflete a transcendência da natureza em relação ao “Homo sapiens”, que, pela destruição causada, regrediu ao “Homo erectus” e, consequentemente, ao “Homo habilis”. Ao centro da narrativa performativa e audiovisual, mas em status inferior às árvores, à terra e ao rio, uma imponente mulher – que não nasceu da costela de Adão! -, performando com resíduos plásticos, em busca de arejar, com ar puro, os seus alvéolos pulmonares;

4- Vídeo-performance 3 – Uma estética dos restos (https://youtu.be/qtG8rdbsV7U): uma mulher negra e imponente, de cabelos avermelhados, trajando um figurino de onça – que tem manchas pretas, brancas e marrons claras -, dependura num varal, de forma cotidiana e relaxada, uma grande sequência de sacolas plásticas: brancas, cinzas e azuis; que são presas por grampos de madeira marrons. Também se despoja de algumas peças do seu traje cênico-performativo, que são percebidas nas duas vídeo-performances anteriores: capa de chuva plástica transparente, óculos pretos de natação de silicone, um par de meias de tecidos brancos e pretos e um par de botas de borracha pretas com solados emborrachados amarelos. Em seguida, sentada, concentrada e impassível, desata os nós da sua teia/rede constituída de plásticos reutilizados multicoloridos. Aquela, com a qual tentava “pescar os botos do Rio Madeira”. Nós, web-espectadores, sob efeitos alucinógenos produzidos por mais uma trilha sonora de João Belfort, observamos essa ação, que os desantenados podem acreditar se tratar de mais uma banalidade comunista, que nos instiga a pensar sobre o destino que continuamos a dar ao nosso lixo. Este, de forma singela e assustadora, cria o fundo e a forma de uma estética dos restos. Como que numa instalação caseira, realizada fora dos centros museológicos sagrados e consagrados, ou das obras artísticas feitas de sucatas e sobras dos brasileiros Vik Muniz e Arthur Bispo do Rosário. Lembro-me, com o que me resta de memória, de algo que li, ou assisti em algum lugar, não sei quando nem onde, de algo do tipo … Enunciado sobre jogar longe: “Não existe fora do planeta Terra”!

Texto teatral “Fegues” será lançado no próximo sábado (08/05)

Legenda da imagem: Professor Luciano Oliveira assina o texto teatral Fegues, que será lançado no próximo sábado (08/05) – Crédito da imagem:  Mario Roberto Venere

Fragmentos das vidas de Renato, Caio Fernando, Nêgo, Belx, Diamond e Flávio poderão ser conferidos a partir do próximo sábado (08 de maio) durante o lançamento do texto teatral Fegues. O projeto de criação, publicação e lançamento da dramaturgia foi proposto pelo professor do Curso de Licenciatura em Teatro da Unir, Luciano Oliveira, e contemplado no Edital nº 83/2020/SEJUCEL-CODEC  – 1° Edição Alejandro Bedotti do Edital de Chamamento Público de Fomento à Cultura para Pesquisa e Desenvolvimento de Expressões Culturais da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (SEJUCEL) do Governo de Estado de Rondônia. O evento é voltado para interessados (as) nas temáticas LGBTQIA+, tem classificação indicativa para maiores de 16 anos e contará com interpretação em LIBRAS.

Fegues está disponibilizado gratuitamente em formato e-book e pode ser acessado na íntegra neste site (https://lucianodiretor.com/2021/04/16/fegues/) e no site da Editora Scienza (https://editorascienza.com.br/#/freeBooks). O lançamento acontecerá de maneira virtual, às 19h (horário de Rondônia), através do canal do Youtube do artista Luciano Oliveira: https://www.youtube.com/watch?v=in5yi4XxJ8s. Uma leitura dramatizada de trechos da obra dramatúrgica e conversas com convidados especiais compõem o restante da programação de lançamento.

Seis homens gays e um monte de histórias

Na trama um grupo de seis artistas “fegues” (bichas) – Renato, Caio Fernando, Nêgo, Belx, Diamond e Flávio – tentam criar, sem muito sucesso, uma dramaturgia coletiva de um espetáculo teatral realista contemporâneo, de temática LGBTQIA+. Entre cenas descontraídas e coloridas, canções, danças, lembranças tristes e improvisações, um jogo polêmico, proposto pelo ator e diretor Flávio, cria tensões entre o elenco, fazendo surgir fantasmas do passado, recordações desagradáveis e ciúmes; colocando em xeque um grupo de teatro com poética e estética já em vias de consolidação. Até que ponto o profissionalismo, a confiança e o respeito resistem? “De caráter autobiográfico e inspirado nas vidas de mais 5 homens gays de Porto Velho, o texto ‘Fegues’ (aportuguesamento da palavra inglesa fags, traduzido como bichas), segue linha dramatúrgica que o pesquisador Daniel Furtado, da UFPel, chama de ‘dramaturgias do real e depoimento autobiográfico: compartilhamento do eu’. A trama se passa em Porto Velho (RO), em 2021, trazendo, em síntese, texto-denúncia sobre homofobia e complexidades amorosas homoafetivas”, explica Luciano.

Inspirações e processos de escrita de Fegues

Luciano comenta que o desejo de escrever Fegues surgiu após assistir, em dezembro de 2020, ao filme The Boys in the Band, dirigido por Joe Mantello e escrito por Mart Crowley, baseado em sua peça teatral homônima de 1968. “[…] ainda no mês de dezembro, comecei a realizar, de forma remota, entrevistas com cinco artistas fegues residentes na capital rondoniense. Cada um (a, x) delxs escolheu um acontecimento marcante de suas vidas para me contar. A partir dessas narrações, usando ferramentas dramatúrgicas de ficcionalização, escrevi o que chamo nas rubricas de depoimentos. Ao todo, são seis depoimentos retratados no texto, haja vista eu também ter ficcionalizado algumas histórias minhas. Além disso, instiguei xs artistas, via grupo de WhatsApp, a responderem perguntas disparadoras de ações e imagens cênicas como, por exemplo, ‘o que nós, enquanto fegues que sofremos inúmeros abusos ao longo da vida, desejamos para o futuro?’. Com as respostas dadas eu ia tecendo a dramaturgia. Conhecer parte da história de vida dxs cinco atorxs entrevistadxs foi crucial para as escolhas dramatúrgicas que fiz, assim como para as definições estéticas tomadas ao longo do texto. Importa mencionar que algxns dxs atorxs que emprestaram suas vozes às personagens, além de serem mexs amigxs, são também mexs alunxs no Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). E um é o meu companheiro de vida”, destaca.

Muitas foram as referências utilizadas na escrita da obra dramatúrgica, conforme observa Luciano. “Para criar arte eu preciso consumir arte, bem como pesquisar linguagens artísticas e obras acadêmicas, como artigos científicos. Em Fegues, além das ficcionalizações de histórias e acontecimentos das nossas vidas, ocorreram também inspirações oriundas de filmes (como Hoje eu quero voltar sozinho e Uivo), de documentários (como Carta para além dos Muros e The Boys in The Band: Something Personal), de séries (tais como Crônicas de São Francisco, Pose e Please Like Me) e de obras literárias (como Fabián e o Caos, Stella Manhattan, Uivo e E se eu fosse pura/puta). Todas essas referências têm como temática o universo LGBTQIA+”, elenca o autor. 

Um pé em Rondônia e outro em Minas

Fegues foi concebido em Rondônia, mas gestado em Minas Gerais “[…] à luz das recordações que tive ao hospedar-me na casa da minha mãe, e do meu finado pai, em João Monlevade, durante as minhas férias, em janeiro de 2021. Eu escrevia durante o dia e durante a tarde. À noite, após caminhadas realizadas em distintas ruas do bairro onde morei até completar vinte anos, eu lia livros e assistia a diferentes criações audiovisuais. As ruas e espaços visitados, inclusive a escola onde eu estudei da 5ª série do Ensino Fundamental ao 4º ano do Curso Técnico em Química, despertaram em mim sensações e lembranças variadas. Algumas delas inspiraram cenas inteiras do presente texto”, comenta Luciano reforçando que foi muito importante escrever estando na casa dos pais, em Minas Gerais: “Isso me propiciou reviver, no imaginário e nas emoções, várias situações de violência pelas quais passei. Tive o contato com alguns irmãos que me causaram sofrimento e o conforto amoroso da minha mãe. Pude caminhar por lugares diversos do meu bairro, onde morei até quase vinte anos, e reviver internamente os episódios de bullying que sofri, por ter sido uma criança e um adolescente gordo e afeminado”. 

O que vem  por aí?

A distribuição do e-book está sendo feita gratuitamente. Os leitores poderão baixar o texto teatral no site da Editora Scienza (https://editorascienza.com.br/#/freeBooks) e no site do autor (https://lucianodiretor.com/2021/04/16/fegues).

O projeto de criação, publicação e lançamento de Fegues ainda prevê a realização de uma oficina de escrita dramática, que acontecerá entre os dias 10 e 12 de maio de 2021, das 14h às 18h, com carga horária de 12h/a.  A “Oficina de Introdução à Escrita Dramática Contemporânea: narrativas do real e depoimentos autobiográficos” ocorrerá no Google Meet, e serão ofertadas 20 vagas aos interessados, maiores de 16 anos. As inscrições deverão ser feitas até 09/05/2021, a partir do preenchimento do seguinte formulário https://docs.google.com/forms/d/1wzOIOyIesT-G-UVIYDaFVM-7W-EWfBU0jGPCymWGNFQ/edit. Todos os participantes da oficina receberão certificados.

Luciano adianta que  pretende  montar o texto Fegues em breve. “Temos o desejo de, já em maio, começar a pré-produção da montagem, que será levada ao público de forma on-line, a partir de plataformas de streaming. Os atores da montagem serão os mesmos que deram seus depoimentos para a escrita da peça. E todos eles são artistas da Trupe dos Conspiradores. Porém, a minha personagem será interpretada por um ator convidado, talvez um famoso que já estou conversando e demonstrou interesse pela montagem, por se tratar de um artista militante pelas causas LGBTQIA+. Eu assumirei a encenação. Quem sabe até dezembro de 2021 consigamos estrear o espetáculo? Para tanto, precisamos de novos editais da SEJUCEL ou de patrocínios da iniciativa privada”, diz o artista. 

Sobre o autor

Luciano Oliveira é professor do Curso Licenciatura em Teatro da UNIR e coordena o Programa de Extensão DArtes [Em]Cena: Teatro, Política & Sociedade. É membro pesquisador do PAKY’Op – Laboratório de Pesquisa em Teatro e Transculturalidade: práxis, reflexões e poéticas pedagógicas. É Doutor e Mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Especialista em História da Cultura e da Arte pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Bacharel em Artes Cênicas − com habilitação em Direção Teatral − pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Em 2021 completa 25 anos de carreira na área teatral, tendo produzido e dirigido diversos espetáculos em Minas Gerais e em Rondônia. É autor dos livros Eid Ribeiro e o Armatrux em Processo: o objeto flutuante entre a poética e a estética teatral (Editora Scienza, 2017) e Representações Culturais no Giramundo Teatro de Bonecos (Novas Edições Acadêmicas, 2017). Academicamente, escreveu e publicou inúmeros artigos científicos. Na área dramatúrgica, foi autor de Moinho Remoçante (2004), de O Casamento de Mané com Encalhada ou A Encalhada e o Covardão (2002); foi dramaturgista em Até tu, Bruta? (2013), Cidade Maldita (2011) e Uai, pode? (2011); foi membro da equipe de adaptação do texto Inimigos do Povo (2017); e adaptador de Menina Bonita do Laço de Fita & Outras Histórias (2012), de O Despertar da Primavera (2004), de As Mãos de Eurídice (2003), de A Ida ao Teatro (2002) e de O Boi e o Burro a Caminho de Belém (2002), dentre outros. Também escreve críticas teatrais e crônicas em seu blog (www.lucianodiretor.com). Na área de audiovisual, escreveu o roteiro do filme/documentário “Rondônia: um estado de delícias culinárias”.

Assessoria de Comunicação do Projeto:  Dennis Weber e Gustavo Aldunate

Fegues

Texto teatral contemporâneo de Luciano Oliveira

Ilustração da Capa: Luís Gustavo Aldunate

Projeto aprovado no Edital nº 83/2020/SEJUCEL-CODEC 1° EDIÇÃO ALEJANDRO BEDOTTI DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DE FOMENTO À CULTURA PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE EXPRESSÕES CULTURAIS, da LEI Nº 14.017, DE 29 DE JUNHO DE 2020 (Lei Aldir Blanc), da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (SEJUCEL) do Governo do Estado de Rondônia.

Título do projeto: Criação, publicação e lançamento do texto teatral “Fegues

Proponente: Luciano Flávio de Oliveira

Trata-se da criação e publicação do texto teatral inédito “Fegues”, do artista Luciano Oliveira. De caráter autobiográfico e inspirado nas vidas de mais 5 homens gays de Porto Velho, o texto “Fegues” (aportuguesamento da palavra inglesa fags, traduzido como bichas), segue linha dramatúrgica que o pesquisador Daniel Furtado, da UFPel, chama de “dramaturgias do real e depoimento autobiográfico: compartilhamento do eu”. A trama se passa em Porto Velho (RO), em 2021, trazendo, em síntese, texto-denúncia sobre homofobia e complexidades amorosas homoafetivas.

SINOPSE:

Um grupo de seis artistas “fegues” (bichas) – Renato, Caio Fernando, Nêgo, Belx, Diamond e Flávio – tentam criar, sem muito sucesso, uma dramaturgia coletiva de um espetáculo teatral realista contemporâneo, de temática LGBTQIA+. Entre cenas descontraídas e coloridas, canções, danças, lembranças tristes e improvisações, um jogo polêmico, proposto pelo ator e diretor Flávio, cria tensões entre o elenco, fazendo surgir fantasmas do passado, recordações desagradáveis e ciúmes; colocando em xequeum grupo de teatro com poética e estética já em vias de consolidação. Até que ponto o profissionalismo, a confiança e o respeito resistem?

O texto pode ser baixado, gratuitamente, a partir da entrada abaixo:

Ou, então, diretamente no site da Editora Scienza: https://editorascienza.com.br/pdfs/luciano/fegues.pdf

Seminário sobre processos criativos durante a pandemia encerra Mostra de Encenações do DArtes/Unir nesta terça-feira (30)

Legenda da imagem: Seminário “Processos Criativos em Tempos de Pandemia de COVID-19: do Teatro Convivial à Arte Tecnovivial” encerra programação da 3ª edição da Mostra de Encenações do DArtes/UNIR. Arte de Luís Gustavo Aldunate.

No encontro, que acontecerá a partir das 14h e será coordenado pelo Professor Dr.Luciano Oliveira, os alunos do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federalde Rondônia (UNIR) comunicarão suas reflexões e conclusões acerca dos processosestético-poéticos dos projetos artísticos apresentados na III Mostra de Encenações doDartes/UNIR.

Os participantes do Seminário receberão certificados (de 4h/a) que serão produzidos pelaPró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PROCEA) da UNIR. O evento contará com tradução em LIBRAS. O Seminário será transmitido no seguinte link:  https://youtu.be/hlsXp212Pws

Espetáculos e vídeos disponíveis

Perdeu a apresentação ao vivo do espetáculo “Yalla, go!” que ocorreu na abertura da 3ªMostra de Encenações do DArtes/UNIR (26/03)? Não se desespere! Zahara, com sua cartilha cênica sobre como sobreviver em guerras e outras sabotagens, te espera nagravação do espetáculo que está disponível no nosso canal no Youtube:  https://bit.ly/3w2LmfD

Assista ou reveja o segundo dia (27/03) da Mostra de Encenações do DArtes/UNIR, quecontou com quatro vídeos produzidos pelos acadêmicos da Licenciatura em Teatro daUniversidade Federal de Rondônia, uma homenagem especial ao Dia Mundial do Teatro,um bate-papo com o coordenador da MEDU, professor Luciano Oliveira, além deconversas com os criadores dos vídeos “Caipora”, “Avesso”, “A Carne” e “Eldorado”:Amanara Brandão, Rafa Correia, Vinicius Brito, Ádamo Teixeira, Jamile Soares, GrabrielCorvalan, Emerson Garcia e Sâmia Pandora. Veja a live no seguinte link: https://bit.ly/2PxlJCW

“Ela, Aquela e a Outra”, que contou com encenação de Stephanie Matos Dantas e atuaçãode Almício Fernandes, trouxe para o debate diversas formas de assédios aos quais asmulheres são submetidas diariamente. O espetáculo foi apresentado no domingo (28/03),seguido de um bate-papo com os artistas e os produtores da Mostra. A gravação datransmissão pode ser acessada no link: https://youtu.be/KuRL0Wtfeqs


Sobre a Mostra

A Mostra de Encenações é um projeto de extensão do Departamento de Artes da Universidade Federal de Rondônia, mais especificamente do Curso de Licenciatura emTeatro, com coordenação do Professor Dr. Luciano Oliveira. Trata-se de um evento no qualsão apresentados ao público os projetos de encenação e artísticos desenvolvidos pelosalunos das disciplinas Linguagem da Encenação Teatral e Fundamentos da DireçãoTeatral, ministradas por esse professor. Duas edições já foram realizadas no Teatro Guaporé, em Porto Velho (RO): uma em 2017 e outra em 2018. Em sua 3ª edição, a Mostra está sendo realizada totalmente on-line, em decorrência da pandemia do novocoronavírus.

O projeto da IIIMEDU foi contemplado pelo Edital nº 80/2020/Sejucel-Codec1ª Edição Pacáas Novos do Edital de Chamamento Público para difusão de festivais,mostras e feiras artísticas e culturais (Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc).

Confira todos os detalhes da Mostra acessando nossas redes sociais onde compartilhamos os perfis dos artistas, memórias das edições anteriores e bastidores da III MEDU: Instagram, Facebook e Youtube.

Fonte: Texto de Dennis Weber – Assessor de comunicação da 3ª Mostra de Encenações do DArtes/UNIR

Espetáculo “Ela, Aquela e a Outra” encerra Mostra de Encenações do DArtes/UNIR neste domingo (28)

Imagem: Espetáculo “Ela, Aquela e a Outra” fechará 3ª edição da Mostra de Encenações neste domingo (28)

Depois de rir e chorar com Zahara na sexta-feira (26), debater questões atuais após a exibição dos vídeos no sábado (27), hoje (domingo – 28) é dia de encerrar as exibições de trabalhos artísticos da 3ª Mostra de Encenações do DArtes/UNIR (IIIMEDU), com o espetáculo ao vivo “Ela, Aquela e a Outra”. O evento começará às 19h (horário de Rondônia) e será transmitido no canal da Mostra no Youtube:  https://youtu.be/KuRL0Wtfeqs .

O espetáculo, que conta com encenação da acadêmica Stephanie Matos e atuação do acadêmico Almício Fernandes, trata sobre assédio moral, sexual e outros comuns no ambiente de trabalho. ‘‘Ela, Aquela e a outra’’ conta a história de três mulheres distintas que sofreram algum tipo de violência no ambiente de trabalho. ‘‘Ela’’ nos mostra fatos, ‘‘Aquela’’ nos provoca incômodos e a ‘‘Outra’’ nos traz reflexões. A classificação indicativa é de 16 anos. 

Todos os espetáculos e vídeos da Mostra de Encenações contam com tradução/interpretação em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e audiodescrição. O projeto foi contemplado pelo Edital nº 80/2020/Sejucel-Codec 1ª Edição Pacáas Novos – Edital de Chamamento Público para difusão de festivais, mostras e feiras artísticas e culturais (Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc).

Uma conversa com os artistas envolvidos no espetáculo e no evento acontecerá após a apresentação. O bate-papo será coordenado pelo Professor Luciano Oliveira. A programação da Mostra contará também com o Seminário Processos Criativos em Tempos de Pandemia de COVID-19: do Teatro Convivial à Arte Tecnovivial, que acontecerá no dia 30 de março, das 14h às 18h, e poderá ser acompanhado pelo link:  https://youtu.be/hlsXp212Pws.

Sobre a Mostra

 A Mostra de Encenações é um projeto de extensão do Departamento de Artes da Universidade Federal de Rondônia, mais especificamente do Curso de Licenciatura em Teatro, com coordenação do Professor Dr. Luciano Oliveira. Trata-se de um evento no qual são apresentados ao público os projetos de encenação e artísticos desenvolvidos pelos alunos das disciplinas Linguagem da Encenação Teatral e Fundamentos da Direção Teatral, ministradas por esse professor.  Duas edições já foram realizadas no Teatro Guaporé, em Porto Velho (RO): uma em 2017 e outra em 2018. Em sua 3ª edição, a Mostra será realizada totalmente on-line, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Saiba mais sobre a Mostra acessando nossas redes sociais onde compartilhamos os perfis dos artistas, memórias das edições anteriores e bastidores da III MEDU: Instagram, Facebook e Youtube

Arte: Luís Gustavo Aldunate

Texto: Dennis Weber – Assessor de comunicação da 3ª Mostra de Encenações do DArtes/UNIR

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